O Dia em Que o Senhor Bonifácio Ficou em Casa Doente
Texto Philip C. Stead
Tradução Rita Graña
Ilustração Erin E. Stead
Edição Editorial Presença
SINOPSE
Uma história sobre o tempo que alguns de nós, os mais sábios, sempre arranjam para os amigos. O Senhor Bonifácio, ainda que muito ocupado com as múltiplas tarefas no Jardim Zoológico, consegue sempre jogar uma partida de xadrez com o elefante (que pensa devagar), fazer corridas com a tartaruga (que ganha sempre), partilhar o silêncio junto do pinguim (que é envergonhado), cuidar do nariz do rinoceronte (que pinga a toda a hora) e, ao pôr do Sol, ainda lê histórias à coruja (que tem medo do escuro).
“Um dia, porém, o Senhor Bonifácio acordou a fungar, a espirrar e a tremer de frio. Sentou-se na cama, mas as pernas doíam-lhe tanto que voltou a aninhar-se debaixo do cobertor.” E não foi trabalhar. Sentindo a falta do amigo, os animais puseram-se a caminho de sua casa. O elefante esperou pacientemente cada jogada lenta do Senhor Bonifácio, a tartaruga aceitou não fazer corridas, o pinguim aqueceu-lhe os pés, o rinoceronte deu-lhe um lenço para se assoar e a coruja contou-lhe uma história antes de apagar a luz, porque o Senhor Bonifácio também tem medo do escuro.
Este livro, que valoriza com humor e delicadeza a amizade e a reciprocidade das relações, ganhou a Caldecott Medal. E, como nasceu das mãos de um casal — Philip Stead escreveu e Erin Stead, a sua mulher, ilustrou —, ainda se torna mais bonito.
(Texto divulgado na edição do Público de 28 de Dezembro, na página Crianças.)
Com uma boa dose de humor e uma enorme "simplicidade", esta é uma história sobre amizade e reciprocidade. O SENHOR BONIFÁCIO (o nome escolhido é mesmo a única coisa de que não gostamos), trabalha no Jardim Zoológico e, apesar de ter muito para fazer, arranja sempre um "tempinho" para visitar os seus amigos.
Essa sua dedicação acaba por ser recompensada no dia em que fica doente e não pode ir trabalhar. Os amigos dO SENHOR BONIFÁCIO sentem a sua falta e... fazem-lhe uma visita surpresa!
Uma história
envolta em ternura, reforçada pela sensibilidade e delicadeza das
ilustrações. Erin Stead gosta de ilustrar à mão e, apesar de também
fazer uso de técnicas de impressão com blocos de madeira, é sobretudo o
fino traço do seu lápis que nos encanta.
Para conhecer melhor os autores, há que visitar dois lugares: o dele (Philip Stead) e o dela (Erin Stead).
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