Este BLOG, dinamizado por Anabela Figueiredo, é um espaço de partilha de atividades / projetos, com incursões na divulgação da Literatura / Ilustração Infanto juvenil.
quinta-feira, 30 de janeiro de 2014
quarta-feira, 29 de janeiro de 2014
Irmãos Grimm de boca em boca
Os irmãos Grimm, Jacob e Wilhelm, recolheram há mais de 200 anos contos da tradição oral. Traduzidos e retraduzidos em todo o mundo, deram-nos a conhecer histórias como A Branca de Neve, O Capuchinho Vermelho e a Bela Adormecida, para citar três das mais conhecidas que integram este CD, ou Os Mensageiros da Morte, Uma Abelha e o Lavrador no Céu, menos divulgados.
Aos 35 Contos dos Irmãos Grimm emprestaram a voz e a emoção cinco experimentados contadores de histórias: três portugueses (António Fontinha,Cristina Taquelim e Maria Morais), um brasileiro (Thomas Bakk) e um argentino (Rodolfo Castro). Os diferentes estilos e sotaques na narração das histórias ajudam a conquistar a atenção de quem escuta, seja criança ou adulto. E todos se exprimem de forma encantadora.
A música que separa os contos ajuda o ouvinte a preparar-se para entrar na atmosfera seguinte. O ritmo e duração de cada conto foram pensados “no tempo rápido da rádio, onde se estrearam em Maio e Junho de 2012, na antena da TSF”, explica-se no site da editora do CD. A adaptação foi feita a partir de Contos da Infância e do Lar (Círculo de Leitores/Temas e Debates, 2012). “Palavras que alimentam” é o lema da BOCA. E alimentam mesmo.
35 Contos dos Irmãos Grimm
Texto: Jacob e Wilhelm Grimm
Adaptação e narração: António Fontinha, Cristina Taquelim, Maria Morais,Rodolfo Castro e Thomas Bakk
Ilustração e arranjo gráfico: José Feitor
Separador musical: Paul Mottram (Magical Moments 8)
Edição: BOCA
120 min., 12,50€
Texto: Jacob e Wilhelm Grimm
Adaptação e narração: António Fontinha, Cristina Taquelim, Maria Morais,Rodolfo Castro e Thomas Bakk
Ilustração e arranjo gráfico: José Feitor
Separador musical: Paul Mottram (Magical Moments 8)
Edição: BOCA
120 min., 12,50€
(Texto divulgado na edição de 18 de Janeiro do Público, pág. Crianças.)
segunda-feira, 27 de janeiro de 2014
Fumo - Antón Fortes & Joanna Concejo - OQO
“Sonho com um dragão verde de língua negra que me quer comer. As casas também são verdes, como a erva do nosso jardim que tem o baloiço, onde antes eu e o pai jogávamos à bola. Tenho muitas saudades dele. A mãe diz-me que em breve estaremos todos juntos.”
Tanto como os campos de concentração — com o que implicam de fome, frio, doença, violência e morte — interessa aqui um desses mundos pessoais e familiares que o nazismo destruiu, e que é das poucas coisas que tem cor frente ao cinzento cortante e ao silêncio.
Separação, solidão e saudade estão omnipresentes; a lembrança ajuda a fugir do isolamento e do desterro, e dá lugar — no inóspito do campo (lager) — ao amor, à amizade e à solidariedade: à humanidade, ao fim e ao cabo.
Se toda a violência está injustificada, a que põe fim à inocência ainda mais; contra ela, no processo de amadurecimento do protagonista, assistimos a um compromisso até à fusão com Vadío (única personagem com nome e etnia), que representa o reconhecimento no outro na catarse final.
O protagonista anónimo de Fumo descobre a realidade, mas filtra-a com a memória de um passado melhor. O despertar magoa-o e leva-o a uma aprendizagem rápida: a dureza e dificuldade da situação, e o instinto de sobrevivência obrigam-no a ser um menino responsável.
A inocência, mais que a impotência, marca o desenlace. Os inocentes não sobrevivem, dizia o Primo Levi; é o preço por ver a luz: a mão de Vadío apagando para sempre o medo e escrevendo com fumo uma palavra mágica sobre o céu da Polónia.
Uma comovente história de Antón Fortes com intensas imagens da polaca Joanna Concejo, de grande sensibilidade e beleza, apesar de reflectir a realidade do protagonista, que se torna mais dura ao enfrentá-la recorrentemente com lembranças da vida de onde foi ou foram todos arrancados.
MENÇÃO WHITE RAVEN 2009
Texto de Antón Fortes
Ilustrações de Joanna Concejo
Tradução Dora Batalim Sottomayor
Parte dos direitos desta colecção
foram cedidos à ONG CREART
www.creart.org.es
domingo, 26 de janeiro de 2014
sábado, 25 de janeiro de 2014
AS CORES DA NOSSA AMIZADE E DA NOSSA ESPERANÇA NASCIDAS NO DIA 25 DE ABRIL DE 1974
POR REPRESENTANTE DO MUNICÍPIO
LEITURA, LIBERDADE E CIDADANIA
Fernando Pinto do Amaral
A BIBLIOTECA ESCOLAR E A CIDADANIA -
ESPAÇO DE INTEGRAÇÃO SOCIAL -
Teresa Calçada
AS CORES DA NOSSA AMIZADE E DA NOSSA ESPERANÇA
– O 25 DE ABRIL NA OBRA INFANTIL E JUVENIL DE SIDÓNIO MURALHA
João Manuel Ribeiro
NOITE DE CANTOS E DE CONTOS
40 ANOS DEPOIS: MEMÓRIA E DESMEMÓRIA DE ABRIL
Rui Bebiano
LIBERDADE E CIDADANIA NA LITERATURA INFANTIL
E JUVENIL PORTUGUESA
Leonor Riscado e Rui Veloso
«TUDO CONFORME A MINHA NATUREZA» (António Gedeão)
Carlos Fiolhais
LIBERDADE RIMA COM FRATERNIDADE
Afonso Dias
Teresa Pombo
Ana Margarida Ramos
José António Franco
quarta-feira, 22 de janeiro de 2014
sexta-feira, 17 de janeiro de 2014
quinta-feira, 16 de janeiro de 2014
terça-feira, 14 de janeiro de 2014
14 de janeiro de 1898, morria Lewis Carroll
Em 14 de janeiro de 1898, morria Lewis Carroll. Escritor, fotógrafo, ilustrador e matemático, criou uma das mais famosas obras da literatura infantojuvenil: “Alice no País das Maravilhas”. http://bit.ly/1eFXFSA
sábado, 11 de janeiro de 2014
O Dia em Que o Senhor Bonifácio Ficou em Casa Doente
O Dia em Que o Senhor Bonifácio Ficou em Casa Doente
Texto Philip C. Stead
Tradução Rita Graña
Ilustração Erin E. Stead
Edição Editorial Presença
SINOPSE
Uma história sobre o tempo que alguns de nós, os mais sábios, sempre arranjam para os amigos. O Senhor Bonifácio, ainda que muito ocupado com as múltiplas tarefas no Jardim Zoológico, consegue sempre jogar uma partida de xadrez com o elefante (que pensa devagar), fazer corridas com a tartaruga (que ganha sempre), partilhar o silêncio junto do pinguim (que é envergonhado), cuidar do nariz do rinoceronte (que pinga a toda a hora) e, ao pôr do Sol, ainda lê histórias à coruja (que tem medo do escuro).
“Um dia, porém, o Senhor Bonifácio acordou a fungar, a espirrar e a tremer de frio. Sentou-se na cama, mas as pernas doíam-lhe tanto que voltou a aninhar-se debaixo do cobertor.” E não foi trabalhar. Sentindo a falta do amigo, os animais puseram-se a caminho de sua casa. O elefante esperou pacientemente cada jogada lenta do Senhor Bonifácio, a tartaruga aceitou não fazer corridas, o pinguim aqueceu-lhe os pés, o rinoceronte deu-lhe um lenço para se assoar e a coruja contou-lhe uma história antes de apagar a luz, porque o Senhor Bonifácio também tem medo do escuro.
Este livro, que valoriza com humor e delicadeza a amizade e a reciprocidade das relações, ganhou a Caldecott Medal. E, como nasceu das mãos de um casal — Philip Stead escreveu e Erin Stead, a sua mulher, ilustrou —, ainda se torna mais bonito.
(Texto divulgado na edição do Público de 28 de Dezembro, na página Crianças.)
Com uma boa dose de humor e uma enorme "simplicidade", esta é uma história sobre amizade e reciprocidade. O SENHOR BONIFÁCIO (o nome escolhido é mesmo a única coisa de que não gostamos), trabalha no Jardim Zoológico e, apesar de ter muito para fazer, arranja sempre um "tempinho" para visitar os seus amigos.
Essa sua dedicação acaba por ser recompensada no dia em que fica doente e não pode ir trabalhar. Os amigos dO SENHOR BONIFÁCIO sentem a sua falta e... fazem-lhe uma visita surpresa!
Uma história
envolta em ternura, reforçada pela sensibilidade e delicadeza das
ilustrações. Erin Stead gosta de ilustrar à mão e, apesar de também
fazer uso de técnicas de impressão com blocos de madeira, é sobretudo o
fino traço do seu lápis que nos encanta.
Para conhecer melhor os autores, há que visitar dois lugares: o dele (Philip Stead) e o dela (Erin Stead).
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Colóquio/Letras conta no n.º 185
Associando-se à comemoração dos 120 anos do nascimento de Almada Negreiros, a revista Colóquio/Letras conta no n.º 185 com colaborações de Gustavo Rubim (a questão da língua em Almada), Carlos Paulo Martínez Pereiro (sobre A Engomadeira, “novela ímpar da modernidade”), Manuela Parreira da Silva (a propósito de uma carta inédita de Raul Leal sobre os painéis de S. Vicente), Sara Afonso Ferreira (sobre a convivência de Almada com o casal Vieira da Silva-Arpad Szenes), Sílvia Laureano Costa (sobre uma cena de teatro inédita) e Fernando Cabral Martins (sobre um projeto cinematográfico de Almada). Ainda na secção de ensaio, Nuno Júdice detém-se na epistolografia de Antero, Carlos Felipe Moisés na poesia de Ricardo Reis e Manaíra Athayde na de Ruy Belo.
Publicam-se poemas-colagens de Rui Pires Cabral e guaches de Nikias Skapinakis.
Solta Palavra [N.º 20, de dezembro de 2013]
Leitura
Solta Palavra [N.º 20, de dezembro de 2013]
do CENTRO DE RECURSOS E INVESTIGAÇÃO SOBRE LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
"EDITORIAL
1. Retomamos neste SOLTA PALAVRA a série de autores portugueses de Literatura Infantil e Juvenil, dando merecido destaque a António Mota, um dos mais reputados escritores para crianças, a avaliar pelo carinho e leitura que lhe devotam tais leitores. Desde A Aldeia das Flores, o seu livro de estreia,
até ao presente, António Mota tem feito da literatura para a infância o seu labor, atravessando géneros literários distintos como a narrativa, o conto breve, a poesia e os jogos e rimas infantis." [...]
Continuar a ler:
https://app.box.com/s/ k4ltyskjtg8r7by9763n
Solta Palavra [N.º 20, de dezembro de 2013]
do CENTRO DE RECURSOS E INVESTIGAÇÃO SOBRE LITERATURA PARA A INFÂNCIA E JUVENTUDE
"EDITORIAL
1. Retomamos neste SOLTA PALAVRA a série de autores portugueses de Literatura Infantil e Juvenil, dando merecido destaque a António Mota, um dos mais reputados escritores para crianças, a avaliar pelo carinho e leitura que lhe devotam tais leitores. Desde A Aldeia das Flores, o seu livro de estreia,
até ao presente, António Mota tem feito da literatura para a infância o seu labor, atravessando géneros literários distintos como a narrativa, o conto breve, a poesia e os jogos e rimas infantis." [...]
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ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL – LIBERDADE E CIDADANIA
ENCONTRO DE LITERATURA INFANTIL E JUVENIL – LIBERDADE E CIDADANIA - As cores da nossa amizade e da nossa esperança nascidas no dia 25 de Abril de 1974", que decorre em Coimbra no dia 24 e 25 de Janeiro, em Coimbra – Casa Municipal da Cultura, conforme o programa em anexo.
Para formação creditada:
Acedendo ao site do CFAE Minerva [ http://
Pùblico em geral: http://
quinta-feira, 9 de janeiro de 2014
"O Rouxinol e a sua Namorada" - Sidónio Muralha
Sinopse
Esta coleção concretiza um dos principais objetivos das Metas Curriculares de Português do 1.º Ciclo que reside no acesso de todos os alunos que frequentam o Ensino Básico a obras literárias de referência, fomentando, assim, o domínio da Educação Literária.
A leitura deste livro é indicada para o 2.º ano de escolaridade. — with Marta Jacinto - Martolita Ilustra.
Tags: Porto Editora
quarta-feira, 8 de janeiro de 2014
terça-feira, 7 de janeiro de 2014
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