segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eça de Queirós


Eça de Queirós,
Algumas frases célebres:

As desgraças das revoluções são dolorosas fatalidades, as desgraças dos maus governos são dolorosas infâmias.
 
O riso é a mais antiga e mais terrível forma de crítica.

Nos amores deste mundo, desde Eva, há sempre «um que ama e outro que se deixa amar».

Não há nada tão ilusório como a extensão de uma celebridade; parece às vezes que uma reputação chega até aos confins de um reino - quando na realidade ela escassamente passa das últimas casas de um bairro.
 
BIBLIOGRAFIA:
http://www.portaldaliteratura.com/autores.php?autor=293

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Está aberto o Concurso Uma Aventura... Literária 2014


quarta-feira, 13 de novembro de 2013

"O Rapaz dos Sapatos Prateados" - Álvaro Magalhães




"O rapaz dos sapatos prateados” é uma novela narrada por um rapaz de 9 anos que apenas encontra consolo e redenção na fantasia, o seu instrumentos de navegação e de sobrevivência. Ele conta os episódios turbulentos de um período da sua vida, em que vive um enamoramento e se vê arrastado para o centro de uma investigação criminal; mas não se limita a narrar o que lhe acontece, e lança um olhar crítico e contundente ao que o rodeia e a cada um dos melhores mistérios da existência: o amor, a morte, a poesia, a existência de Deus. No final, ele consegue, enfim, libertar-se da lei da gravidade, seu grande anseio, e voa como o Rapaz dos Sapatos Prateados, o duplo que ele criara como personagem de ficção, no seu jogo de superação da realidade através do imaginário. Embora não se saiba, todos os rapazes têm à sua espera, em qualquer lado, um par de sapatos prateados que, uma vez calçados, os transformam em quem eles realmente são. E nós também, não? Em qualquer lado, deve haver uma asa qualquer com que possamos voar.
Carla Sá 

"ESTE LIVRO ESTÁ A CHAMAR-TE (não ouves?)


Este Livro Está a Chamar-te – Não Ouves?
É difícil resistir a abrir este livro. Depois de o abrir, o leitor é solicitado a cumprir o que lhe é pedido: “encosta aqui o ouvido”, “põe aqui uma mão”, “e aqui a outra”, numa convocação de todos os seus sentidos.
Para contar esta história, vamos precisar dos teus dedos, dos teus olhos, dos teus ouvidos… e talvez do teu nariz… Preparado? Se sim, tamborila com os teus dedos para imitares o rufar de um tambor: a aventura vai começar!” E começa com uma entrada na floresta, a que o leitor se deve dirigir caminhando com os dedos. Após seguir várias pistas e ir desempenhando tarefas (ouvir, cheirar, saltar, espreitar, etc.), há-de encontrar a voz que o chama: uma minhoca. Só depois de conquistada a sua confiança, o leitor poderá transformar as mãos numa maçã redonda e protegê-la dos perigos que há cá fora.
Um livro interactivo, tanto quanto pode ser o suporte papel e a imaginação de quem conta/sugere e de quem lê/executa. Diz-se na contracapa, “avança devagar e sem perder a paciência: os grandes amigos não se fazem a correr”.Este Livro Está a Chamar-te integra a Colecção de Cantos Redondos: “Livros interactivos e digitais? Nem mais.” Histórias e imagens que nos chamam. Não ouvem?"
Este Livro Está a Chamar-te – Não Ouves?Texto: Isabel Minhós Martins
Ilustração: Madalena Matoso
Edição: Planeta Tangerina
40 págs., 13,50€
(Texto divulgado na edição do Público de 9 de Novembro de 2013, na página Crianças.)

domingo, 10 de novembro de 2013

Centenário de Álvaro Cunhal (10/11/1913 - 13/6/2005)


"Os Barrigas e os Magriços", na edição da Junta de Freguesia de Portimão.


Ao escrever o conto «Os Barrigas e os Magriços», Álvaro Cunhal (1913-2005), líder histórico do Partido Comunista Português, propõe-se narrar, numa linguagem adequada aos destinatários preferenciais, a história dos antecedentes que explicam a Revolução de Abril de 1974. Socorrendo-se de uma parábola e explicitando, de forma muito clara e visual, a oposição entre os exploradores e os explorados, o autor justifica a necessidade da mudança com o cansaço de anos e anos de exploração e sofrimento das classes operárias e mais desfavorecidas. Interpela directamente o narratário «obrigando-o» a tomar partido ao lado dos «magriços» que, cansados da opressão e da fome, resolveram tomar o poder nas mãos e criar uma sociedade mais justa e mais solidária. Esta edição da Junta de Freguesia de Portimão preenche uma lacuna importante, uma vez que o texto de Álvaro Cunhal nunca tinha sido editado em formato livro. Ilustrado por crianças do pré-escolar, o texto encontra-se finalmente com os leitores a quem se destinava e é visto e recriado a partir dos seus olhares e das suas cores. |
Ana Margarida Ramos


O podcast do conto, diretamente de  "Ao som das histórias": http://www.terranova.pt/...


Centenário de Álvaro Cunhal (10/11/1913 - 13/6/2005) (fotos do escritor e da sua obra)

 

 

No âmbito das Comemorações do Centenário de Álvaro Cunhal, está disponível, em filme de animação, a adaptação do conto infantil escrito por Álvaro Cunhal, «O Barrigas e os Magriços» adequado a crianças com idades compreendidas entre os 5 e os 9 anos.
É a história de um Portugal de há muitos anos atrás. Um Portugal onde havia uns homens conhecidos como os Barrigas- que comiam tanto, tanto que todo o corpo podia ser estômago; e outros conhecidos como os Magriços - que não tinham nada para lá meter.
Este conto fala-nos de um Portugal no tempo do fascismo; fala-nos da injustiça de uma sociedade dividida em classes em que a maioria trabalha sem cessar para engordar uma ínfima minoria, tantas e tantas vezes sem que isso chegue para satisfazer as mais básicas necessidades dessa mesma maioria. Mas a 25 de Abril de 1974, os Magriços, juntamente com os soldados (também eles Magriços) que antes serviam os Barrigas, derrubaram o poder dos Barrigas, tornando-se assim senhores do seu próprio destino.
Este DVD encontra-se disponível através da Comissão das Comemorações do Centenário.

"A Bruxa" (conto de Luísa Ducla Soares) - José Fanha

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

UMA ESCURIDÃO BONITA - Ondjaki

No dia em que foi anunciado que Ondjaki (escritor angolano) vencera o Prémio Saramago, pela obra Os Transparentes, chegava às livrarias o seu novo volume, Uma Escuridão Bonita, ilustrado por António Jorge Gonçalves.




 
 

 Um livro para ler/ e ver devagar...


 "A luz faltou de repente.
Nessa escuridão de melodia doce ou silêncio quente, entre zumbidos de mosquitos e o cheiro dos fósforos a acender a primeira vela dentro de casa, ganhei coragem e falei: — Tu não achas que as pessoas são uma coisa tão bonita? (…)”

 

As imagens foram retiradas do site:Sempre a desenhar


terça-feira, 5 de novembro de 2013

Ondjaki vence Prémio José Saramago



Com o romance "Os transparentes" o escritor angolano vence a 8ª edição do prémio, que distingue autores com obra editada em língua portuguesa.
Lusa






O escritor angolano Ondjaki, de 36 anos, com o romance "Os transparentes", é o vencedor do Prémio José Saramago 2013, no valor de 25.000 euros. A distinção foi anunciada hoje, no mesmo dia em que é publicado o seu novo livro, "Uma escuridão bonita", com ilustrações de António Jorge Gonçalves. É também o segundo galardão que o escritor recebe este ano, depois do Prémio Fundação Nacional do Livro Infantil.
Esta é a oitava edição do galardão, instituído pela Fundação Círculo de Leitores, que distingue autores com obra editada em língua portuguesa, no último biénio, menores de 35 anos à data de publicação da obra.
O júri, presidido por Guilhermina Gomes, do Círculo de Leitores, foi constituído pela poetisa Ana Paula Tavares, Manuel Frias Martins, da Universidade de Lisboa, Maria de Santa Cruz, da Universidade de Aveiro, Nazaré Gomes dos Santos, da Universidade Autónoma de Lisboa, pelos escritores Nélida Piñon e Vasco da Graça Moura e por Pilar del Río, presidente da Fundação José Saramago.
A obra "Os transparentes" foi publicada em 2012 pela Editorial Caminho e, segundo Vasco Graça Moura, surpreende pela "maneira como a sua utilização da língua portuguesa é, não só capaz de captar com a maior naturalidade as mais diversas situações num contexto social tão diferente do nosso, mas comporta em si mesma fermentos de uma inovação que espelha com força e realismo um quotidiano vivido na sua trepidação e também funciona eficazmente ao restituí-lo no plano literário".
A presidente da Fundação Saramago afirma, por seu turno, que "ao lermos 'Os transparentes' temos a sensação de estar a ler uma literatura inaugural".
"Sabemos que não é assim, que Angola tem grandes escritores e que muitos fazem do português em África um idioma sólido, versátil e belo, e que também Ondjaki faz parte de uma poderosa constelação", salienta Pilar del Río.
Segundo a sinopse da obra, publicada pela Caminho, no romance, "de novo aparece Luanda - a Luanda atual do pós-guerra, das especificidades do seu regime democrático, do 'progresso', dos grandes negócios, do 'desenrasca' - como pano de fundo de uma história que é um prodígio da imaginação e um retrato social de uma riqueza surpreendente".
Paulo José Miranda, Adriana Lisboa, José Luís Peixoto, Gonçalo M. Tavares, Valter Hugo Mãe, João Tordo e Andréa del Fuego foram os nomes premiados com este galardão nas edições anteriores.