Alice Munro, é uma escritora canadiana de contos, considerada uma das principais escritoras da atualidade em língua inglesa. É a grande vencedora do Prémio Nobel da Literatura 2013, hoje anunciado em Estocolmo, no aniversário da morte do industrial e filantropo sueco Alfred Nobel, que o instituiu.
Alice Munro nasceu em Wingham,
Ontário, em julho de 1931. Viveu primeiro numa quinta a oeste dessa
zona, numa época de depressão económica. Munro reconheceu a influência
na sua obra de grandes escritoras, como Katherine Anne Porter, Flannery
O’Connor, Carson McCullers ou Eudora Welty, bem como de James Agee e
especialmente William Maxwell. Os seus relatos centram-se nas relações
humanas analisadas através da lente da vida quotidiana. Por isso, e pela
sua qualidade, tem sido chamada "a Chekov do Canadá".
Foi por três vezes vencedora do prémio de ficção literária «Governor General's Literary Awards», do seu país. Em 1998, Alice Munro foi premiada pelo National Book Critics Circle dos Estados Unidos, pela obra "O amor de uma mulher generosa".
O galardão, no valor de oito milhões de coroas suecas (925 mil euros) foi anunciado pelo secretário da Academia de Ciências Sueca no histórico edifício da Bolsa, na baixa de Estocolmo.
Nos últimos 10 anos, o Nobel da Literatura distinguiu nomes como o
chinês Mo Yan (2012), o sueco Tomas Tranströmer (2011), o peruano Mario
Vargas Llosa (2010), a alemã de origem romena Herta Müller (2009), o
francês Jean-Marie Gustave Le Clézio (2008), a britânica Doris Lessing
(2007), o turco Orhan Pamuk (2006), o britânico Harold Pinter (2005), a
austríaca Elfriede Jelinek (2004) e o sul-africano J.M. Coetzee (2003).
Foi por três vezes vencedora do prémio de ficção literária «Governor General's Literary Awards», do seu país. Em 1998, Alice Munro foi premiada pelo National Book Critics Circle dos Estados Unidos, pela obra "O amor de uma mulher generosa".
O galardão, no valor de oito milhões de coroas suecas (925 mil euros) foi anunciado pelo secretário da Academia de Ciências Sueca no histórico edifício da Bolsa, na baixa de Estocolmo.
A língua portuguesa foi laureada uma única vez, em 1998, com a atribuição do prémio ao escritor José Saramago, justificada pela Academia sueca com o facto de ele, "com parábolas sustentadas em imaginação, compaixão e ironia, permitir mais uma vez apreender uma realidade evasiva".
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