Este BLOG, dinamizado por Anabela Figueiredo, é um espaço de partilha de atividades / projetos, com incursões na divulgação da Literatura / Ilustração Infanto juvenil.
quarta-feira, 31 de outubro de 2012
terça-feira, 30 de outubro de 2012
HALLOWEEN
A origem do halloween remonta às tradições dos povos que habitaram a Gália e as ilhas da Grã-Bretanha entre os anos 600 a.C. e800 d.C., embora com marcadas diferenças em relação às atuais abóboras ou da famosa frase "Gostosuras ou travessuras", exportada pelos Estados Unidos, que popularizaram a comemoração. Originalmente, o halloween não tinha relação com bruxas. Era um festival do calendário celta da Irlanda, o festival de Samhain, celebrado entre 30 de outubro e 2 de novembro e marcava o fim doverão (samhain significa literalmente "fim do verão").
In Wikipédia
segunda-feira, 29 de outubro de 2012
segunda-feira, 22 de outubro de 2012
OS CIGANOS - Pedro Sousa Tavares
“Os Ciganos” é um livro escrito a 4 mãos por avó e
neto, em dois momentos separados por quase 50
anos. Autoria de Sophia de Mello Breyner e Pedro
Sousa Tavares. Ilustrações de Danuta
Wojciechowska.
«Houve uma preocupação, do ponto
de vista do estilo, de respeitar o que era um pilar da
escrita da Sophia de Mello Breyner, que era a
simplicidade, e a simplicidade que não é nada simples,
não é?, uma simplicidade que é muito trabalhada, que
é a capacidade de cada palavra ter o seu lugar, não
estar ali a mais...»
Pedro Sousa Tavares In Diário Câmara Clara
sexta-feira, 19 de outubro de 2012
Morreu Manuel António Pina, Prémio Camões 2011
Morreu o escritor Manuel António Pina
Publicado às 17.05
AGOSTINHO SANTOS
In Jornal de notícias
Morreu esta sexta-feira à tarde, no Porto, o escritor e jornalista Manuel António Pina. Galardoado em 2011 com o Prémio Camões, o mais importante da Língua Portuguesa, Manuel António Pina tem uma vasta obra de poesia e literatura infantil, sendo também autor de inúmeras peças de teatro e de livros de ficção e de crónica. O corpo do escritor estará em câmara ardente a partir do final da tarde de amanhã na Igreja do Foco.
Manuel António Pina, jornalista, poeta e escritor tinha 68 anos, nasceu no Sabugal, licenciou-se em Direito pela Universidade de Coimbra. Vivia no Porto e foi jornalista do "Jornal de Notícias" durante três décadas, sendo repórter, redator, editor e chefe de Redação, mantendo até há poucos meses, na última página do JN, a crónica "Por outras palavras" e foi ainda cronista da "Notícias Magazine".
Foi galardoado em 2011 com o importante Prémio Camões, e a sua vasta obra é fundamentalmente constituída por poesia e literatura infantil, sendo também autor de inúmeras peças de teatro e de livros de ficção e de crónica. Algumas dessas obras foram adaptadas ao cinema e televisão e editadas também em disco.
Na área da literatura, destacam-se os livros "O país das pessoas de pernas para o ar", "O têpluquê", "Gigões & anantes", "História com reis, rainhas, bobos, bombeiros e galinhas", e "O tesouro", enquanto que na poesia, sobressaem os títulos "Nenhum sítio", "Um sítio onde pousar a cabeça", "Cuidados intensivos", "Nenhuma palavra, nenhuma lembrança", "Os livros" e "Como se desenha uma casa" .
Prémio Camões que lhe foi atribuído em 2011, Manuel António Pina foi distinguido ao longo da sua longa carreira literária e jornalística com inúmeros prémios, nomeadamente o Prémio de Poesia da Casa da Imprensa (1978) ; Prémio Gulbenkian (1987); Prémio Nacional de Crónica Press Club/ Clube de Jornalistas (1993); Prémio da Crítica, da Secção Portuguesa da Associação Internacional de Críticos Literários" (2002); Prémio de poesia Luís Miguel Nava (2003) e Grande Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores/CTT (2005).A sua obra está traduzida em França (francês e corso), Estados Unidos, Espanha (espanhol, galego e catalão), Dinamarca, Alemanha, Países Baixos, Rússia, Croácia e Bulgária.
Nessa mesma entrevista e pronunciando-se especificamente sobre situação de crise que o país vive, afirmou o seguinte: " Diz-se que os povos felizes não têm história. Não é fácil (nem bonito) dizê-lo, mas às vezes, a infelicidade de um povo é a felicidade dessa espécie de historiadores do presente que os cronistas (sobretudo aqueles que, como eu, praticam sobretudo a crónica como género jornalístico e não literário) são".
LITERATURA INFANTO-JUVENIL
quarta-feira, 17 de outubro de 2012
terça-feira, 16 de outubro de 2012
Oscar Wilde, 16 de outubro de 1854
"We are all in the gutter but some of us are looking at the stars."
Oscar Wilde
O Pescador e a sua alma
O Gigante Egoísta
O Amigo Dedicado
O Jovem Rei
O Notável Foguete
São alguns contos de Oscar Wilde que tratam temas intemporais:
A Generosidade;
A Beleza;
O Egoísmo;
A Imortalidade;
O Amor;
O Altruísmo;
O Individualismo.
O AMIGO DEDICADO
segunda-feira, 15 de outubro de 2012
DIA MUNDIAL da ALIMENTAÇÃO - 16 outubro
A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO) divulgou o tema do Dia Mundial da Alimentação 2012: “Cooperativas agrícolas alimentam o mundo”.
Todos os anos, o Dia Mundial da Alimentação é celebrado em 16 de outubro.
Trata-se de um chamamento aos países para a adoção de políticas, programas e ações voltadas para eliminar a fome no mundo e assegurar a segurança alimentar dos povos.
“As cooperativas estão presentes em todos os países e setores, incluindo agricultura, alimentação, finanças, saúde, comercialização, seguros e crédito”, informa um comunicado da FAO.
“Na agricultura, silvicultura, pesca e pecuária, os seus membros participam em atividades de produção, partilha de riscos e lucros, poupança de custos e geração de rendimento, que lhes proporcionam maior poder de negociação na hora de vender ou comprar no mercado”, afirma a FAO.
De acordo com a organização, o Dia Mundial da Alimentação 2012 destaca as cooperativas agrícolas e sua contribuição para a redução da pobreza e da fome. Afinal, do número aproximado de 925 milhões de pessoas que passam fome no mundo, 70% vivem em áreas rurais onde a agricultura é a principal atividade económica.
As cooperativas agrícolas e alimentares são já um importante instrumento contra a pobreza e a fome, mas podem fazer muito mais. É tempo de fortalecer essas organizações e facilitar sua expansão, bem como criar um ambiente comercial, legal, político e social favorável em que se possam desenvolver.
Leia mais: https://www.fao.org.br/download/WFD2012.pdf
AGUSTINA BESSA-LUÍS (15 outubro 1922)
Nasceu a 15 de Outubro, há 90 anos:
"Sou perigosa porque conheço profundamente a natureza
humana".
Agustina Bessa-Luís, em entrevista ao "Público" (28 de junho de 2004).
As suas obras revelam uma profunda reflexão sobre a condição humana. É o caso doromance A Sibila (1954), que obteve um êxito considerável, tendo sido objeto desucessivas edições e vários prémios, como o Prémio Delfim Guimarães (1953) e o PrémioEça de Queirós (1954), que a consagra como nome cimeiro da novelística contemporânea.
Tendo merecido desde as suas primícias o reconhecimento de autores e críticos como JoséRégio, Óscar Lopes, Eugénio de Andrade, Vitorino Nemésio ou Jorge de Sena, a sua obraviria a ser distinguida com os mais importantes prémios literários nacionais: Prémio Nacionalde Novelística, em 1967; Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, em1966 e em 1977, Prémio PEN Clube e D. Dinis, em 1980, Grande Prémio do Romance e daNovela da Associação Portuguesa de Escritores, em 1984 e Prémio Cidade do Porto. Osvários romances publicados por Agustina entre os anos cinquenta e oitenta, onde,predominantemente, a terra duriense, espaço mítico e cosmogónico, serve de palco para odesnovelar de "gestos e histórias de criaturas que a romancista colhe sempre em estadode autodestruição" e onde só "as criaturas apoiadas no obscuro e no indisputável detradições ou carácter, gémeas da presença opaca da Terra, conservam o dom de resistirao lento esfarelamento da sua realidade" (LOURENÇO, Eduardo, op. cit., pp. 170-171), eao longo dos quais se afina a acuidade com que se compraz "em destruir as mil máscarasque permitem existir", num "furor de julgar e surpreender até o avesso das intenções" (id.ibi., pp. 166-167), dificulta qualquer tentativa de divisão da sua vastíssima obraromanesca em "fases" ou "momentos".
Entre os caracteres definidores que têm vindo a ser atribuídos à torrencial obra romanescade Agustina Bessa-Luís, o de neorromantismo talvez seja o mais recorrente, epíteto, aliás,inaugurado por Eduardo Lourenço, ao considerar que "pela poderosa vaga de fundo queagita ao integrar-se de corpo e alma a um mais geral movimento da imaginação a braçoscom riquezas e terrores que são, em parte, os da vida, pela espécie de viagem no mundointerior de mundos mais visivelmente iluminados por uma luz crepuscular que pelos"amanhãs que cantam", pela busca ou contemplação de realidades extáticas no coraçãodo que muda ou de guardiães do que é sempre igual, estas novas terras romanescasentreabertas pela passagem de Sibila bem podem receber o nome de neorromânticas."(LOURENÇO, Eduardo, op. cit., p. 162). Abrindo uma grande linhagem na novelística dasegunda metade do século XX, para Silvina Rodrigues Lopes, "A especificidade do romancede Agustina Bessa-Luís pertence à afirmação decisiva da impureza do romance, que é oromance como crise permanente, desencadeada pela manifestação de uma avalanchaincontrolada de acontecimentos e reflexões que o indivíduo não domina mas recebe, dasmúltiplas realizações da linguagem, literárias e orais", ao mesmo tempo que, "na relaçãocom uma essência da épica, que é a memória, não admira que o ritmo desta escritora sejaum ritmo pessoal, determinável pela memória própria e por uma relação com a memória dosoutros, através de uma atenção ao saber, hábitos, ritos ou lendas da tradição, e de umaatenção ao memorizável, cuja condição é, no entanto, o esquecimento, a possibilidade derepetir em interpretações inéditas." (LOPES, Silvina Rodrigues - Agustina Bessa-Luís - AsHipóteses do Romance, Porto, Asa, s/l, 1992, p. 21).
Prosseguindo a rota desconcertante encetada no início dos anos 50, ao longo de uma obracom já mais de cinco dezenas de títulos, e que se multiplica, de forma multímoda, entre aficção, o teatro, a crónica, os guiões, a literatura infantil, a bibliografia ficcional deAgustina integra ainda uma série de ensaios romanescos de inspiração histórico-biográfica,como Santo António, Florbela Espanca, Fanny Owen (resultado de um trabalho depesquisa, fundado em montagens sobre textos de Camilo), Sebastião José, Longos DiasTêm Cem Anos - Presença de Vieira da Silva, Adivinhas de Pedro e Inês, Um Bicho daTerra, A Monja de Lisboa, Martha Telles ou As Meninas, tendo este último sido escritojuntamente com Paula Rego.
Publicou ainda, entre muitos outros títulos, O Manto (1966), Canção diante de Uma PortaFechada (1966), As Fúrias (1977), O Mosteiro (1981), que ganhou o prémio D. Dinis daCasa de Mateus, e Os Meninos de Ouro (1983), que recebeu o Prémio da AssociaçãoPortuguesa de Escritores. O conjunto da sua obra mereceu o Prémio Nacional deNovelística, em 1967, e o Prémio União Latina, em 1997. Vários dos seus romances (entreeles Fanny Owen, de 1979) foram adaptados ao cinema por Manoel de Oliveira. Em maio de2002, recebeu pela segunda vez o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores relativoao ano de 2001, atribuído à obra Joia de Família (2001). Esta sua obra também foiadaptada ao cinema por Manoel de Oliveira, dando origem ao filme O Princípio daIncerteza. Na sequência da triologia literária iniciada com esta obra, a autora, em 2002,editou um novo romance, desta vez com o título A Alma dos Ricos.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pelaUniversidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004. Nessemesmo ano, 2004, editou mais uma obra, com o título Antes do Degelo.
A 22 de março de 2005 foi distinguida, juntamente com o poeta Eugénio de Andrade, como doutoramento "Honoris Causa", atribuído pela Universidade do Porto durante a cerimóniado 94.º aniversário da sua fundação.
In Infopédia
"Sou perigosa porque conheço profundamente a natureza
humana".
Agustina Bessa-Luís, em entrevista ao "Público" (28 de junho de 2004).
Escritora portuguesa, Maria Agustina Ferreira Teixeira Bessa-Luís nasceu a 15 de outubrode 1922, em Vila Meã, Amarante. O Douro, onde viveu a sua infância e aonde, durante aadolescência, volta durante as férias escolares, marcará indelevelmente o seu imaginárioromanesco. Começou a escrever muito cedo, ainda na adolescência, mas publicou a suaprimeira obra de ficção, a novela Mundo Fechado, apenas em 1948. Nessa altura já estavacasada e a viver em Coimbra. A partir de 1950 fixou residência no Porto, onde publica oseu primeiro romance, os Super-Homens.
Embora sempre ligada à produção literária, exerceu o cargo de Diretora do jornal O Primeirode janeiro e depois de Diretora do Teatro Nacional D. Maria II. Pertenceu à Academia deCiências de Lisboa, Classe das Letras, tornou-se membro da Alta Autoridade para aComunicação Social, da Academie Européenne des Sciences, des Arts et des Lettres deParis e da Academia Brasileira de Letras.As suas obras revelam uma profunda reflexão sobre a condição humana. É o caso doromance A Sibila (1954), que obteve um êxito considerável, tendo sido objeto desucessivas edições e vários prémios, como o Prémio Delfim Guimarães (1953) e o PrémioEça de Queirós (1954), que a consagra como nome cimeiro da novelística contemporânea.
Tendo merecido desde as suas primícias o reconhecimento de autores e críticos como JoséRégio, Óscar Lopes, Eugénio de Andrade, Vitorino Nemésio ou Jorge de Sena, a sua obraviria a ser distinguida com os mais importantes prémios literários nacionais: Prémio Nacionalde Novelística, em 1967; Prémio Ricardo Malheiros da Academia das Ciências de Lisboa, em1966 e em 1977, Prémio PEN Clube e D. Dinis, em 1980, Grande Prémio do Romance e daNovela da Associação Portuguesa de Escritores, em 1984 e Prémio Cidade do Porto. Osvários romances publicados por Agustina entre os anos cinquenta e oitenta, onde,predominantemente, a terra duriense, espaço mítico e cosmogónico, serve de palco para odesnovelar de "gestos e histórias de criaturas que a romancista colhe sempre em estadode autodestruição" e onde só "as criaturas apoiadas no obscuro e no indisputável detradições ou carácter, gémeas da presença opaca da Terra, conservam o dom de resistirao lento esfarelamento da sua realidade" (LOURENÇO, Eduardo, op. cit., pp. 170-171), eao longo dos quais se afina a acuidade com que se compraz "em destruir as mil máscarasque permitem existir", num "furor de julgar e surpreender até o avesso das intenções" (id.ibi., pp. 166-167), dificulta qualquer tentativa de divisão da sua vastíssima obraromanesca em "fases" ou "momentos".
Entre os caracteres definidores que têm vindo a ser atribuídos à torrencial obra romanescade Agustina Bessa-Luís, o de neorromantismo talvez seja o mais recorrente, epíteto, aliás,inaugurado por Eduardo Lourenço, ao considerar que "pela poderosa vaga de fundo queagita ao integrar-se de corpo e alma a um mais geral movimento da imaginação a braçoscom riquezas e terrores que são, em parte, os da vida, pela espécie de viagem no mundointerior de mundos mais visivelmente iluminados por uma luz crepuscular que pelos"amanhãs que cantam", pela busca ou contemplação de realidades extáticas no coraçãodo que muda ou de guardiães do que é sempre igual, estas novas terras romanescasentreabertas pela passagem de Sibila bem podem receber o nome de neorromânticas."(LOURENÇO, Eduardo, op. cit., p. 162). Abrindo uma grande linhagem na novelística dasegunda metade do século XX, para Silvina Rodrigues Lopes, "A especificidade do romancede Agustina Bessa-Luís pertence à afirmação decisiva da impureza do romance, que é oromance como crise permanente, desencadeada pela manifestação de uma avalanchaincontrolada de acontecimentos e reflexões que o indivíduo não domina mas recebe, dasmúltiplas realizações da linguagem, literárias e orais", ao mesmo tempo que, "na relaçãocom uma essência da épica, que é a memória, não admira que o ritmo desta escritora sejaum ritmo pessoal, determinável pela memória própria e por uma relação com a memória dosoutros, através de uma atenção ao saber, hábitos, ritos ou lendas da tradição, e de umaatenção ao memorizável, cuja condição é, no entanto, o esquecimento, a possibilidade derepetir em interpretações inéditas." (LOPES, Silvina Rodrigues - Agustina Bessa-Luís - AsHipóteses do Romance, Porto, Asa, s/l, 1992, p. 21).
Prosseguindo a rota desconcertante encetada no início dos anos 50, ao longo de uma obracom já mais de cinco dezenas de títulos, e que se multiplica, de forma multímoda, entre aficção, o teatro, a crónica, os guiões, a literatura infantil, a bibliografia ficcional deAgustina integra ainda uma série de ensaios romanescos de inspiração histórico-biográfica,como Santo António, Florbela Espanca, Fanny Owen (resultado de um trabalho depesquisa, fundado em montagens sobre textos de Camilo), Sebastião José, Longos DiasTêm Cem Anos - Presença de Vieira da Silva, Adivinhas de Pedro e Inês, Um Bicho daTerra, A Monja de Lisboa, Martha Telles ou As Meninas, tendo este último sido escritojuntamente com Paula Rego.
Publicou ainda, entre muitos outros títulos, O Manto (1966), Canção diante de Uma PortaFechada (1966), As Fúrias (1977), O Mosteiro (1981), que ganhou o prémio D. Dinis daCasa de Mateus, e Os Meninos de Ouro (1983), que recebeu o Prémio da AssociaçãoPortuguesa de Escritores. O conjunto da sua obra mereceu o Prémio Nacional deNovelística, em 1967, e o Prémio União Latina, em 1997. Vários dos seus romances (entreeles Fanny Owen, de 1979) foram adaptados ao cinema por Manoel de Oliveira. Em maio de2002, recebeu pela segunda vez o Prémio da Associação Portuguesa de Escritores relativoao ano de 2001, atribuído à obra Joia de Família (2001). Esta sua obra também foiadaptada ao cinema por Manoel de Oliveira, dando origem ao filme O Princípio daIncerteza. Na sequência da triologia literária iniciada com esta obra, a autora, em 2002,editou um novo romance, desta vez com o título A Alma dos Ricos.
Agustina Bessa-Luís foi distinguida com os prémios Vergílio Ferreira 2004, atribuído pelaUniversidade de Évora, pela sua carreira como ficcionista, e o Prémio Camões 2004. Nessemesmo ano, 2004, editou mais uma obra, com o título Antes do Degelo.
A 22 de março de 2005 foi distinguida, juntamente com o poeta Eugénio de Andrade, como doutoramento "Honoris Causa", atribuído pela Universidade do Porto durante a cerimóniado 94.º aniversário da sua fundação.
In Infopédia
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