Formada em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, foi aluna de Samora Barros e de Veloso Salgado. Casou com o arquitecto Francisco Keil do Amaral, tinha então 33 anos. Francisco do Amaral criou o Pavilhão português, apresentado na Exposição Internacional de Paris em 1937. Considera-se inserida numa “segunda geração” da arte moderna portuguesa.
Maria Keil executa: Pintura, Desenho, Ilustração, Decoração de interiores, Design gráfico e de mobiliário, Cerâmica, Cenografia e figurino. Autora de cartões para tapeçaria. Fundamentalmente sobressai com as composições em azulejo.
Maria Keil esteve presente na montagem e decoração da Exposição Internacional de Paris no ano de 1937 e constituiu uma das mais notáveis realizações plásticas da década.
Esta experiência orientou-a no percurso modernista e optou por experimentar então a publicidade. Trabalhou para o (Estúdio Técnico de Publicidade) em 1936. Desenhou para os anúncios da “ A Pompador” nos anos 40. Ainda em 1940 participou na Exposição do Mundo Português com uma pintura mural, tendo ganho em 1941 o Prémio Revelação Amadeu de Sousa Cardoso pelo quadro “Auto-retrato”.
Elaborou desenhos para colectâneas integrados na colecção: As mais belas poesias da língua portuguesa. Multifacetada Maria Keil escreveu e ilustrou livros para crianças e adultos. Ilustrou variadas revistas, nomeadamente a Panorama, Seara Nova, Eva, Vértice e Ver e Crer.
Nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, o Metropolitano de Lisboa em construção, convida a artista a desenvolver um intenso e árduo trabalho como criadora de painéis de azulejos para a decoração das 19 estações. Com este trabalho fez renascer a fábrica “Viúva Lamego”, então em crise económica.
Maria Keil decidiu oferecer o seu trabalho à cidade de Lisboa e ao seu "jovem" Metropolitano
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