segunda-feira, 18 de junho de 2012

EB1 de Figueira de Lorvão - escritor/ ilustrador Carlos Campos


Diálogo com Carlos Campos - escritor/ ilustrador:                      








Exposição de trabalhos sobre as obras do escitor:




Certificados dos finalistas do 4.º ano:

 O escritor e a sua obra:







Carlos Campos - Ilustração digital:                                        


EB1 de PENACOVA nas Marchas Populares







quarta-feira, 13 de junho de 2012

SANTO ANTÓNIO de Lisboa

                                                      "Santo António de Lisboa" - Óleo S/Tela de Armindo Reis


Santo António nasceu em Lisboa em data incerta, entre 1191 e 1195 (aceita-se oficialmente a data de 15 de agosto de 1195), filho de Martim de Bulhões e Maria Teresa Taveira Azevedo, numa casa próxima da Sé de Lisboa, às portas da cidade, no local, assim se pensa, onde posteriormente se ergueu a igreja sob sua invocação. Também a forma de seu nome de batismo é obscura, pode ter sido Fernando Martins ou Fernando de Bulhões.


Várias biografias escritas no século XV dizem que o pai era descendente do celebrado Godofredo de Bulhões, comandante da I Cruzada, e que a mãe descendia de Froila I, rei de Astúrias, mas embora fossem nobres e ricos, tal ascendência nunca pôde ser comprovada.


"Santo António de Lisboa, embora muito festejado e venerado como santo pelo povo, é menos conhecido como um homem de cultura literária invulgar e como um verdadeiro intelectual da Idade Média. Reveladora dessa cultura ímpar, é a sua obra escrita, cheia de beleza e densidade de pensamento, como nos testemunham os seus Sermões, autênticos tesouros da Literatura e da História. Vasta, profunda, extraordinária, a respeito da Sagrada Escritura. Ampla, variada e bem apropriada nas transcrições dos Padres da Igreja e dos Autores Clássicos. Impressionante, para o tempo, não apenas pelo conhecimento que revela das ciências naturais e das humanidades, mas igualmente pelo erudito discurso sobre noções jurídicas, como Poder, Direito e Justiça".


Naturalmente, era fiel à ortodoxia cristã. Apesar de sua extensa cultura profana, considerava a Escritura sagrada a fonte da ciência superior, da verdadeira ciência, da qual todas as outras eram meras servas e simples coadjutoras no trabalho da Salvação. Por isso deu grande importância a uma boa exegese do texto sagrado, privilegiando a extração do seu sentido moral. Nota-se ainda em sua obra alguns dos primeiros sinais de um progressivo abandono do pensamento medieval, que apresentava o homem e o mundo como desprezíveis e fontes do pecado, abrindo-se a uma apreciação mais positiva da vida concreta e do relacionamento humano, entendendo o ser humano como uma maravilhosa obra divina.


Na análise de Pedro Calafate,"Santo António não olvidará a excelência da contemplação, mas sublinhará não obstante a circunstância terrena do homem como corpo e alma, sem deixar de considerar que a abertura à exterioridade não transforma o amor aos outros e às criaturas no apego à posse das coisas, estando neste caso o culto da pobreza, nomeadamente as críticas severas que dirigiu aos prelados e dignatários eclesiásticos, por se comprazerem nos luxos do século.


Tratando-se de uma espiritualidade que não olvidou a dimensão prática e vivencial, equacionou também a relação entre a ação e a contemplação no quadro da mística. Filha da vontade e do amor, numa alienatio mentis que supera o plano estritamente racional para que a alma, inteiramente conduzida pela graça, contemple Deus como em espelho ou em enigma, a mística tampouco representará uma renúncia à vida ativa, nem às exigências da vertente racional do homem, porque a alma volta e regressa à vida ativa para a realizar com maior perfeição, numa confluência entre o entender e o contemplar, o saber e a sabedoria".


Contudo, é de dizer que na forma como chegaram, os ditos sermões são antes um manual didático para os noviços do que transcrições de sermões verdadeiramente proferidos. Foram produzidos para seus alunos, para instruí-los na arte predicatória, a fim de que depois eles pudessem converter com sucesso os pecadores e infiéis à fé cristã. Apesar disso, eles possuem em seu conjunto pouca ordem sistemática.


Os sermões são ainda um precioso documento de época, muitas vezes fazendo alusões às transformações sociais e econômicas que ocorriam durante aquele período, atestando o crescimento das cidades, o florescimento das atividades artesanais e do comércio, o surgimento das corporações de ofícios, as diferenças de classes. Além dos conteúdos sacros, que ainda preservam seu caráter inspirador, tais alusões - onde surge aguda crítica social na condenação da avareza, da usura, da inveja, do egoísmo, da falta de ética na administração pública, dos falsos moralistas e hipócritas, dos maus pastores de almas, do orgulho dos eruditos, dos ricos ensimesmados em sua opulência que oprimem e excluem os pobres do tecido social - são responsáveis pelo valor perene e atual de seus escritos, sendo passíveis de imediata identificação com muitas circunstâncias e contradições da vida contemporânea.
In Wikipédia, a enciclopédia livre.



domingo, 10 de junho de 2012

MARIA KEIL (9 agosto 1914 - 10 junho 2012)












Maria Pires da Silva Keil do Amaral (Silves, 9 de Agosto de 1914 - Lisboa, 10 de Junho de 2012) foi uma grande  pintora portuguesa.
Formada em Pintura pela Escola Superior de Belas Artes de Lisboa, foi aluna de Samora Barros e de Veloso Salgado. Casou com o arquitecto Francisco Keil do Amaral, tinha então 33 anos. Francisco do Amaral criou o Pavilhão português, apresentado na Exposição Internacional de Paris em 1937. Considera-se inserida numa “segunda geração” da arte moderna portuguesa.
Maria Keil executa: Pintura, Desenho, Ilustração, Decoração de interiores, Design gráfico e de mobiliário, Cerâmica, Cenografia e figurino. Autora de cartões para tapeçaria. Fundamentalmente sobressai com as composições em azulejo.
Maria Keil esteve presente na montagem e decoração da Exposição Internacional de Paris no ano de 1937 e constituiu uma das mais notáveis realizações plásticas da década.
Esta experiência orientou-a no percurso modernista e optou por experimentar então a publicidade. Trabalhou para o (Estúdio Técnico de Publicidade) em 1936. Desenhou para os anúncios da “ A Pompador” nos anos 40. Ainda em 1940 participou na Exposição do Mundo Português com uma pintura mural, tendo ganho em 1941 o Prémio Revelação Amadeu de Sousa Cardoso pelo quadro “Auto-retrato”.
Elaborou desenhos para colectâneas integrados na colecção: As mais belas poesias da língua portuguesa. Multifacetada Maria Keil escreveu e ilustrou livros para crianças e adultos. Ilustrou variadas revistas, nomeadamente a Panorama, Seara Nova, Eva, Vértice e Ver e Crer.
Nas décadas de 50 e 60 do séc. XX, o Metropolitano de Lisboa em construção, convida a artista a desenvolver um intenso e árduo trabalho como criadora de painéis de azulejos para a decoração das 19 estações. Com este trabalho fez renascer a fábrica “Viúva Lamego”, então em crise económica.
Maria Keil decidiu oferecer o seu trabalho à cidade de Lisboa e ao seu "jovem" Metropolitano
                                                                                                           In Wikipédia, a enciclopédia livre

10 de junho DIA de PORTUGAL



O Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, celebrado a 10 de Junho, é o dia em que se assinala a morte de Luís Vaz de Camões em 1580, e também um feriado nacional de Portugal.
Durante o regime ditatorial do Estado Novo de 1933 até à Revolução dos Cravos de 25 de Abril de 1974, era celebrado como o Dia da Raça: a raça portuguesa ou os portugueses.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Dia Mundial da CRIANÇA

Sabias que o primeiro Dia Mundial da Criança foi em 1950?
Tudo começou logo depois da 2ª Guerra Mundial, em 1945. Muitos países da Europa, do Médio Oriente e a China entraram em crise, ou seja, não tinham boas condições de vida.
As crianças desses países viviam muito mal porque não havia comida e os pais estavam mais preocupados em voltar à sua vida normal do que com a educação dos filhos. Alguns nem pais tinham!
Como não tinham dinheiro, muitos pais tiravam os filhos da escola e punham-nos a trabalhar, às vezes durante muitas horas e a fazer coisas muito duras.
Sabias que mais de metade das crianças da Europa não sabia ler nem escrever? E também viviam em péssimas condições para a sua saúde.
Em 1946, um grupo de países da ONU (Organização das Nações Unidas) começou a tentar resolver o problema. Foi assim que nasceu a UNICEF.
Mesmo assim, era difícil trabalhar para as crianças, uma vez que nem todos os países do mundo estavam interessados nos direitos da criança.
Foi então que, em 1950, a Federação Democrática Internacional das Mulheres propôs às Nações Unidas que se criasse um dia dedicado às crianças de todo o mundo.
Este dia foi comemorado pela primeira vez logo a 1 de Junho desse ano!
Com a criação deste dia, os estados-membros das Nações Unidas, reconheceram às crianças, independentemente da raça, cor, sexo, religião e origem nacional ou social o direito a:- afecto, amor e compreensão;- alimentação adequada;- cuidados médicos;- educação gratuita;- protecção contra todas as formas de exploração;- crescer num clima de Paz e Fraternidade universais.

Sabes que também podes ralhar com os teus pais? - BOOKSMILE, livros que saltam à vista

Sabes que também podes ralhar com os teus pais? - BOOKSMILE, livros que saltam à vista