quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

Histórias da Ajudaris - Inscrições

Histórias da Ajudaris 2015

Ajudaris 15
A Ajudaris é uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) com estatuto de utilidade pública. As Histórias da Ajudaris são um dos seus vários campos de ação, tendo por grandes objetivos:
. Fortalecer hábitos de leitura e escrita;
. Promover a inclusão e a integração social através da arte;
. Despertar a solidariedade;
. Aproximar a escola das famílias e da comunidade;
. Fomentar a interação entre gerações;
. Impulsionar o voluntariado.
O Projeto Histórias da Ajudaris, criado em 2009, concretiza-se a partir da edição de livros escritos por crianças para crianças, colhendo a inspiração em temas como a cidadania, os afetos e o ambiente. Assim, vários estabelecimentos de ensino e ilustradores solidários participam na ilustração do mundo dos contos criados pelas crianças, através do seu envolvimento em workshops, exposições e outras atividades, de que se destaca o concurso Histórias da Ajudaris.
A 7ª edição do concurso Histórias da Ajudaris obedece ao tema Valores e decorre até 30 de abril, contando com o apoio da Rede de Bibliotecas Escolares e do Plano Nacional de Leitura.
As escolas que pretenderem participar neste concurso deverão inscrever-se até 15 de fevereiro de 2015, através do preenchimento do formulário disponível on-line.

domingo, 18 de janeiro de 2015

DIA INTERNACIONAL DO LIVRO INFANTIL (Cartaz)

 


Consultar:http://revistababar.com/wp/dia-internacional-del-libro-infantil-2015-muchas-culturas-una-historia/

Miguel Torga (1907-1995)








Miguel Torga, pseudónimo de Adolfo Correia da Rocha, (São Martinho de Anta, 12 de Agosto de 1907Coimbra, 17 de Janeiro de 1995) foi um dos mais influentes poetas e escritores portugueses do século XX. Destacou-se como poeta, contista e memorialista, mas escreveu também romances, peças de teatro e ensaios.


Em 1928, entra para a Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e publica o seu primeiro livro de poemas, Ansiedade. Em 1929, com vinte e dois anos, deu início à colaboração na revista Presença, folha de arte e crítica, com o poema Altitudes. A revista, fundada em 1927 pelo grupo literário avançado de José Régio, Gaspar Simões e Branquinho da Fonseca era bandeira literária do grupo modernista e bandeira libertária da revolução modernista. Em 1930 rompe definitivamente com a revista Presença, junto com Edmundo Bettencourt e Branquinho da Fonseca, por «razões de discordância estética e razões de liberdade humana», assumindo uma posição independente. Nesse ano, publica o livro Rampa, lançando, no ano seguinte, Tributo e Pão Ázimo , e, em 1932, Abismo. Em colaboração com Branquinho da Fonseca, funda a revista Sinal, de efémera duração, e, em 1936, lança, junto com Albano Nogueira, o periódico Manifesto. Nesse ano, publica O Outro Livro de Job.
A obra de Torga traduz sua rebeldia contra as injustiças e seu inconformismo diante dos abusos de poder. Reflete sua origem aldeã, a experiência médica em contato com a gente pobre e ainda os cinco anos que passou no Brasil (dos 13 aos 18 anos de idade), período que deixou impresso em Traço de União (impressões de viagem, 1955) e em um personagem que lhe servia de alter-ego em A criação do mundo, obra de ficção em vários volumes, publicada entre 1937 e 1939. As críticas que fez aí ao franquismo resultaram em sua prisão (1940). Publica os livros A Terceira Voz em 1934, aonde pela primeira vez empregou o seu pseudónimo, Bichos em 1940, Contos da Montanha em 1941, Rua em 1942, O Sr. Ventura e Lamentação em 1943, Novos Contos da Montanha e Libertação em 1944, Vindima em 1945, Sinfonia em 1947, Nihil Sibi em 1948, Cântico do Homem em 1950, Pedras Lavradas em 1951, Poemas Ibéricos em 1952, e Orfeu Rebelde em 1958.
Crítico da praxe e das restantes tradições académicas, chama depreciativamente «farda» à capa e batina. Ama a cidade de Leiria, onde exerce a sua profissão de médico a partir de 1939 até 1942, onde escreve a maioria dos seus livros. Em 1933 concluiu a licenciatura em Medicina pela Universidade de Coimbra. Começou a exercer a profissão nas terras agrestes transmontanas, pano de fundo de grande parte da sua obra. Dividiu seu tempo entre a clínica de otorrinolaringologia e a literatura.
Após a Revolução dos Cravos que derrubou o Estado Novo em 1974, Torga surge na política para apoiar a candidatura de Ramalho Eanes à presidência da República (1979). Era, porém, avesso à agitação e à publicidade e manteve-se distante de movimentos políticos e literários.
Autor prolífico, publicou mais de cinquenta livros ao longo de seis décadas e foi várias vezes indicado para o Prémio Nobel da Literatura.

A obra de Torga tem um carácter humanista: criado nas serras transmontanas, entre os trabalhadores rurais, assistindo aos ciclos de perpetuação da natureza, Torga aprendeu o valor de cada homem, como criador e propagador da vida e da natureza: sem o homem, não haveria searas, não haveria vinhas, não haveria toda a paisagem duriense, feita de socalcos nas rochas, obra magnífica de muitas gerações de trabalho humano. Ora, estes homens e as suas obras levam Torga a revoltar-se contra a Divindade Transcendente a favor da imanência: para ele, só a humanidade seria digna de louvores, de cânticos, de admiração: (hinos aos deuses, não/os homens é que merecem/que se lhes cante a virtude/bichos que cavam no chão/actuam como parecem/sem um disfarce que os mude).
Para Miguel Torga, nenhum deus é digno de louvor: na sua condição omnisciente é-lhe muito fácil ser virtuoso, e enquanto ser sobrenatural não se lhe opõe qualquer dificuldade para fazer a natureza - mas o homem, limitado, finito, condicionado, exposto à doença, à miséria, à desgraça e à morte é também capaz de criar, e é sobretudo capaz de se impor à natureza, como os trabalhadores rurais transmontanos impuseram a sua vontade de semear a terra aos penedos bravios das serras. E é essa capacidade de moldar o meio, de verdadeiramente fazer a natureza, mal-grado todas as limitações de bicho, de ser humano mortal que, ao ver de Torga, fazem do homem único ser digno de adoração.

 Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

sábado, 17 de janeiro de 2015

"MIGRANDO", de Mariana Chiesa Mateos







 Migrando tem duas capas, dois pontos de partida, mas é indiferente por onde se começa a
viagem. Neste livro, aves e pessoas cruzam os céus. Fazem as malas, abrem as asas e
lançam-se à aventura…

Dedicada aos que deixaram a sua terra para re-existirem noutro lugar, esta história sem palavras e de imagens poéticas, mostra como a palavra migrante pode ser sinónimo de sofrimento e fragilidade, mas também de coragem e futuro.

Um livro habitado pelo oceano, que separa e une terras e destinos. Um livro de desenhos, no qual cada leitor re-inventa a própria história.

Mariana Chiesa Mateos nasceu na Argentina e vive actualmente em Itália. Dedica-se à pintura, gravura e ilustração. A infância, o desejo, a perda são temas recorrentes no trabalho desta artista, que tem participado em diversas mostras internacionais e colaborado com editoras como a Media Vaca, na qual publicou os títulos No hay Tiempo para Jugar (ilustrações seleccionadas pelo júri da Feira Internacional do Livro Infantil de Bolonha 2003) e Mis Primeras 80.000 Palabras (obra colectiva).

Da Orfeu Mini, à venda nas livrarias a partir de 12 de Abril.

Novidade partilhada pela Orfeu Negro


quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

ATELIER de ESCRITA CRIATIVA






A partir do próximo dia 31 de janeiro, a Casa Museu Fernando Namora irá desenvolver um ciclo de encontros com escritores. O primeiro autor convidado para esta iniciativa - que designamos por Casa de Escritores - é João Tordo, que apresentará um Atelier de Escrita Criativa.

João Tordo nasceu em 1975, em Lisboa, local onde se formou em Filosofia pela Universidade Nova de Lisboa. Trabalhou como jornalista freelancer em vários jornais e viveu em Londres e nos Estados Unidos. Em 2001, venceu o Prémio Jovens Criadores na categoria de Literatura e em 2009 o Prémio Literário José Saramago. Em 2010, com "O Bom Inverno", foi finalista do Prémio Melhor Livro de Ficção Narrativa da Sociedade Portuguesa de Autores e do Prémio Fernando Namora.

As inscrições são limitadas, portanto aproveite esta oportunidade única.

Inscrições através dos contactos: 239 940 146 | casamfnamora@cm-condeixa.pt. O atelier realizar-se-á das 10h às 13h e das 14h às 17h, na Casa Museu Fernando Namora.

Informamos ainda que pelas 18h vai decorrer na Pousada de Condeixa-Coimbra uma sessão de autógrafos com o autor, onde será oferecido um welcome drink (flute de espumante, sumo de laranja e petits fours).
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